Eusébio de Cesareia
(c. 275 — Cesareia, 30 de Maio de 339) (chamado também de Eusebius Pamphili,
“Eusébio amigo de Pânfilo”) foi bispo de Cesareia e é referido como o pai da
história da Igreja porque nos seus escritos estão os primeiros relatos quanto à
história do Cristianismo primitivo. O seu nome está ligado a uma crença curiosa
sobre uma suposta correspondência entre o rei de Edessa, Abgaro e Jesus Cristo.
Eusébio teria encontrado as cartas e, inclusive, as copiado para a sua Historia
Ecclesiae.
Dentro dos escritos
de Eusébio de Cesaréia, contém 17 citações em seus trabalhos antes de Nicéia,
Eusébio cita Mateus 28:19 como “ide fazei discípulos de todas as nações em meu
nome” sem mencionar o comando do batismo da Trindade. Em seus escritos após o
concílio de Nicéia, o formulário tradicional incluindo a fórmula do batismo da
Trindade é encontrado 5 vezes. No quadro abaixo não foi identificado todas as
citações, apenas as referências das 17 citações ora elucidado. Constata-se que
Eusébio indica que a inclusão trinitariana de Mateus esteve alterado em algum
ponto; ou seja, a partir do estabelecimento do dogma..
“‘“… o mestre
resolveu suas dificuldades, pela adição de uma frase, devem triunfar em MEU
NOME. ‘ Não os ordenou simplesmente e indefinidamente “fazer discípulos de
todas as nações,”, mas com a adição necessária “em meu nome.” E o poder de seu
nome que é assim tão grande, que o Apóstolo diz: O “Deus deu-lhe um nome que
estivesse acima de cada nome, ao nome de Jesus todo joelho deve se curvar,
tanto os que estão no céu, quanto os que estão na terra, e sob a terra.” Há virtude
no poder de seu nome, oculto da multidão, quando disse a seus Discípulos: “Ide,
e fazei discípulos de todas as nações em meu nome.” A prova do Gospel, Vol. 1,
editado e traduzido por W.J. Ferrar, 1981, página 157
Segundo o Morê
(Professor) de Judaísmo do Período do Segundo Templo, da Universidade Hebraica
de Jerusalém, David Flüsser em seu livro Judaísmo e Origens do Cristianismo,
Vol. 1, pág. 156, a expressão “em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”
não foram mencionadas em todas as citações de Matityáhu 28:19 nos escritos de
Eusébio ANTERIORES AO CONCÍLIO CRISTÃO DE NICÉIA (325 D.E.C.) sob a supervisão
do imperador Constantino. O texto de Matityáhu (Mateus) 28:19 antes do referido
Concílio era o seguinte: “Ide e tornai todos os gentios discípulos em Meu Nome
, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei”.
Ademais, Eusébio foi
pressionado pelo bispo cristão Atanásio (que teve participação no Concílio de
Nicéia) a fazer a “inserção” Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e, caso
não a fizesse, seria exilado para a Espanha conforme as palavras do Rabino
Joseph Shulam quando indagado ao mesmo sobre Matityáhu (Mateus) 28:19.
No Compêndio da
História da Igreja de autoria de Frei Dagoberto Romag, I Volume, intitulado a
Antigüidade Cristã, Editora Vozes pág. 90-93 e 143-145, diz que a ordem do
batismo escrita em Mateus 28:19 (O Batismo em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo), saiu da Pena de Tertuliano no ano 197.
Tertuliano era
natural de Cartago, filiado à doutrina da trindade de Montano. Escreveu o
primeiro catecismo sobre o batismo da trindade, e acompanhado com este batismo,
o sinal da cruz, e chamava-se “A fé de Irineu e Tertuliano”.
Após sua morte no ano
de 220, este dogma foi introduzido no ano 255 no primeiro sinódio dirigido por
Cipriano. Tertuliano foi chamado de autor do batismo da idolatria (Dicionário
Prático Ilustrado, edição, 1957., Lello & Irmãos-Editores pg. 1908).
O bispo de Roma,
Estevão I, não aceitou esse batismo como nova doutrina na Igreja de Catargo,
mas não o eliminou. Sisto II aceitou a comunhão com a Igreja de Catargo, e em
313 em outro sinódio foi confirmada a ordem do batismo em Nome do Pai, Filho e
Espírito Santo, contrários aos donatistas que batizavam em nome de Jesus Cristo
(Compêndio da História da Igreja, pág. 191-193, Essência do Catolicismo,
segunda Edição, pág. 173).
Os Donatistas
protestaram contra o batismo em nome da trindade, e Constantino tirou as suas
Igrejas, e confiscou os seus bens. Ário bispo da Igreja Apostólica ensinou, que
Cristo é o filho primogênito e unigênito criado pôr Deus, e que a salvação
consiste em crer nas duas pessoas da divindade (João 3:16-18, 14:1, 17:3),
negou a trindade ensinando que o batismo para perdão de pecados é somente
aquele praticado em nome de Jesus Cristo.
Em 325, foi realizado
o primeiro concílio em Nicéia, para confirmar a trindade e o batismo em seu
nome, e esse concílio foram presididos por Constantino, o bispo Silvestre, Ozio
e Atanásio, que negaram Cristo como princípio da criação de Deus (Provérbios
8:22-31, João 1:1-3, Colossenses 2:15-17) e sem prova desta verdade,
estabeleceram o Dogma que em Deus há uma só pessoa que se manifestou como Pai,
Filho e Espírito Santo em substância eterna (Compêndio da História da Igreja,
pág. 165-166).
A negação da
divindade como duas pessoas distintas é doutrina do Anticristo (I João 1: 2-4,
2: 18-26), a partir do estabelecimento da trindade como dogma, começou a
perseguição para aqueles que não aceitavam esta apostasia (livro: História do
Cristianismo por A. E. Knight e W. Anglin, terceira edição, pág. 192-210,
livro: História da Inquisição por Antônio José Saraiva, publicações Europa
Portuguesa América).
Teófilo no ano 190
d.C. emprega pela primeira vez a palavra Trindade e no ano de 197, Tertuliano
emprega ela no batismo com o sinal da cruz.
Tertulliano escreveu,
“Nós realmente
acreditamos que há só um Deus, mas nós acreditamos sob esta dispensação, ou,
como dizemos oikonomia, também há um Filho deste um só Deus, sua Palavra a quem
procedeu e por quem foram feitas todas as coisas e sem Ele nada foi feito”.
(Contra Praxeas 2, 216 D.C ).
Irineu de Leão
escreveu,
“Para a Igreja,
embora dispersa ao longo do mundo inteiro até mesmo para os confins da terra,
tem recebido dos apóstolos e dos seus discípulos a fé em um Deus , Pai
Todo-poderoso, o criador do céu e da terra e do mar e tudo que neles há; e em
Jesus Cristo , o Filho de Deus.” (Contra Heresias 1:10: 1, 189 D.C ).
Justino Mártir,
citando Provérbios 8, refere- se a Cristo na seguinte declaração:
“O Senhor criou-me no
começo de seus caminhos seus trabalhos”. Ele procriou-me antes de todas as
colinas”.” Ele acrescenta”: Você percebe, meus ouvintes, se você dá atenção no
que a Bíblia tem declarado que esta Descendência foi procriada pelo Pai antes de
todas as coisas fossem criadas; e aquele que é procriado é numericamente
distinto daquele que procria, qualquer um admitirá.” (Justino Mártir, Dialogue
com Trypho, Capítulo CXXIX).
Os Cristãos Valdenses
que guardaram o verdadeiro evangelho ao longo da Idade Média não acreditaram na
doutrina da Trindade.
“Nenhuma maravilha
que o Céltico, o Gótico, o Valdense, as Igrejas da Armênia, e a grande Igreja
do Leste, como também outros corpos, diferiram profundamente do papado em suas
concepções metafísicas da Trindade e conseqüentemente na importância dos Dez
Mandamentos.” (Ibid., página 94).
ENCICLOPEDIA
BRITÂNICA, 11a Edição, Vol.3 Pg. 365-366, “A fórmula batismal foi mudada do
nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja
Católica no 2º Século.” Volume 3 pág.82 “Sempre nas fontes antigas menciona que
o batismo era em Nome de Jesus Cristo.”.
ENCICLOPEDIA DA
RELIGIÃO – CANNEY, pg. 53 — “A religião primitiva sempre batizava em Nome do
Senhor Jesus até o desenvolvimento de doutrina da trindade no 2° Século.”.
ENCICLOPÉDIA CATÓLICA
DE 1913, Vol. 2, pg. 365, Aqui o Católico reconhece que o batismo foi mudado
pela Igreja Católica.”.
ENCICLOPÉDIA DA
RELIGIÃO – HASTINGS, Vol.2 pg. 377-378-389. “O batismo cristão era administrado
usando o nome de Jesus. O uso da fórmula trinitariana de nenhuma forma foi
sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo foi sempre em NOME do
Senhor Jesus até o tempo do mártir Justino quando a fórmula da trindade foi
usada.” Na página 377, do Vol. 2, Hastings comentando Atos 3:28, diz: “NOME é o
antigo sinônimo de pessoa. Pagamento foi sempre feito em nome de alguma pessoa,
referindo-se a propriedade. Portanto alguém batizado em nome de Jesus torna-se
sua propriedade pessoal.” Nova Enciclopédia Internacional, Vol. 22 pg. 477, “O
termo “trindade” se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica Romana.”.
Tradução do Evangelho
Hebraico de Mateus, publicada em 1995, pelo erudito George Howard.
Mateus 28:18-20 em Hebraico
Em português a tradução aproximada seria assim:
Jesus, aproximando deles, disse-lhes:
Toda autoridade me foi dada no céu e na terra.
Ide e ensinai-os a observar todas as coisa que vos ordenei para sempre.
“Nossos oponentes
(protestantes) às vezes reivindicam que nenhuma crença deveria ser dogmatizada
que não é explicitamente declarada na Bíblia (ignorando que é somente na
autoridade da Igreja que nós conhecemos a certeza dos evangelhos, e não outros
como verdadeiros). Mas as igrejas protestantes por elas mesmas tem aceitado
tais dogmas como a TRINDADE pela qual não há nenhuma autoridade precisa nos
evangelhos.” Revista Vida, 30 de outubro de 1950.
“O MISTÉRIO DA
TRINDADE é a doutrina central da fé católica. Sobre essa doutrina estão
baseados todos os outros ensinos da Igreja.” Manual para o Católico de Hoje,
pág. 16.
“Como erros
fundamentais nós poderíamos classificar como este falso sábado [o domingo],
outros erros que os protestantes trouxeram da Igreja Católica, como o batismo
por aspersão, A TRINDADE, a consciência dos mortos, o tormento eterno. O grupo
que abraçou estes erros fundamentais fez isso ignorantemente, mas poderia a
Igreja de Cristo levar junto de si estes erros até as cenas do julgamento que
há de vir sobre o mundo? Nós acreditamos que não.” Review and Herald, 12 de
setembro de 1854. Ênfase acrescentada.
O Catecismo do
Vaticano confessa que o texto foi mudado:
Tradução de trecho da
pág. 164:
Em Cristo. Na Bíblia
nos diz que os Cristãos foram batizados em Cristo. (n°6) Eles pertencem a
Cristo. Em Atos dos Apóstolos (2:36–8:16–10:48–19:5) nos diz: “batizando em
nome [pessoa] de Jesus”. Uma melhor tradução diria: “para o nome [pessoa] de
Jesus.” Unicamente no 4° Século a fórmula “Em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo” tornou-se uma prática costumeira.
Tradução de trechos
da pág. 166:
Em adição, nós vimos
como a igreja primitiva batizava: Primeiro o anúncio do Evangelho…
Posteriormente a Fé e o arrependimento, os quais eram selados (confirmados) e
aperfeiçoados pelo batismo “em nome [pessoa] de Jesus Cristo”. É por isso que
nos chamamos “Cristãos”, expressão que significa gente relacionada de forma
especial com Cristo. Mais tarde, [o batismo] “no nome de Jesus” foi elaborado e
tornou-se “no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
A mais recente edição
da Bíblia de Jerusalém, Nova Edição, Revista e Ampliada, lançada em agosto de
2002 pela Igreja Católica, em nota de rodapé a Mateus 28:19, admite que a frase
“batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, tenha sido
acrescentada posteriormente ao Livro de Mateus:
“É possível que, em
sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico
posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos
fala em batizar “no nome de Jesus” (Cf.at. 1,5+;2,38+). Mais tarde deve ter-se
estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade…”.
Os apóstolos
batizavam só em nome de Jesus. — Atos 2:38; Atos 8:12; Atos 8:16; Atos
10:47-48; Atos 19:5; Atos 22:16; Efésios 4:5; Romanos 6:3-4; Gálatas 3:27;
Colossenses 2:11-12; Colossenses 3:17.
“Eles vos expulsarão
das sinagogas; mas vem à hora em que todo o que vos matar julgará com isso
tributar culto a Deus.Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim.” João
16:2-3.
Ficou escasso o comentário sobre Eusébio de Cesaría que menciona ter sido obrigado a acrescentar aos originais traduzidos para o hebraico a fórmula trinitária
ResponderExcluirFicou escasso o comentário sobre Eusébio de Cesaría que menciona ter sido obrigado a acrescentar aos originais traduzidos para o hebraico a fórmula trinitária
ResponderExcluircompletem este trecho com as informações deste site WWW.ACONGREGACAO.ORG.BR
ResponderExcluircompletem este trecho com as informações deste site WWW.ACONGREGACAO.ORG.BR
ResponderExcluirPaz seja dada a todos por meio de jesus crito nosso senhor, realmente todo aquele que quiser viver piamente na doutrina de cristo, padecera perseguições. Creio no batismo em Nome de Jesus eque a fomula batismal foialterada por o concilio de niceia,pela pena de tertuliano o erege, sem revelação.mas grassas a Deus que a verdade vence por isso gloria a Deus em nome de Jesus . A Paz !.
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